Por que tantos relacionamentos terminaram em 2025? Numerologia e astrologia explicam o fim de um ciclo

Por que tantos relacionamentos terminaram em 2025? Numerologia e astrologia explicam o fim de um ciclo

Foto: Reprodução

O anúncio sucessivo de separações ao longo de 2025, inclusive entre casais famosos que pareciam consolidados, ganhou novo fôlego nas últimas semanas com términos recentes que tiveram grande repercussão pública e ocuparam espaço no noticiário de celebridades e comportamento. Mais do que episódios isolados, os rompimentos passaram a chamar atenção pelo padrão: relacionamentos longos chegando ao fim quase ao mesmo tempo, acompanhados de discursos semelhantes sobre amadurecimento, respeito mútuo e a necessidade de seguir caminhos diferentes. O volume e a simultaneidade desses anúncios reforçaram a percepção de que algo maior pode estar em curso no campo das relações afetivas.


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Para além da curiosidade despertada pelas separações mais comentadas, especialistas em numerologia e astrologia apontam que o movimento reflete um encerramento de ciclo coletivo. Segundo essa leitura, 2025 concentra uma energia de finalização que expõe esgotamentos emocionais acumulados ao longo dos últimos anos, intensifica a revisão de vínculos e torna cada vez mais difícil sustentar relações baseadas apenas em hábito, dependência ou medo da ruptura. Nesse contexto, os términos deixam de ser tratados como fracassos individuais e passam a ser compreendidos como sintomas de um período marcado pela necessidade de libertação emocional, reorganização interna e realinhamento das escolhas afetivas.


Na numerologia, 2025 é considerado um ano universal 9, número associado justamente a finalizações, desapegos e encerramentos inevitáveis. Esse tipo de vibração costuma intensificar crises em estruturas que já vinham fragilizadas, especialmente no campo afetivo, onde o acúmulo de frustrações, silêncios e dependências emocionais tende a emergir com mais força. A numeróloga Liane Seibert explica que o ano 9 funciona como uma espécie de fechamento forçado, no qual aquilo que foi empurrado ao longo do tempo deixa de se sustentar emocionalmente. Relações mantidas por conveniência, medo da solidão ou simples inércia passam a gerar desconforto constante, levando muitas pessoas a repensar vínculos e, em muitos casos, optar pelo rompimento.


Relações que não evoluíram se tornam insustentáveis

Segundo Liane, o que se observa em 2025 é menos uma onda repentina de términos e mais a consequência de processos longos que não foram resolvidos. Ela explica que o ano 9 não cria problemas novos, mas amplia os que já existiam, tornando impossível seguir ignorando conflitos estruturais.


– Se o relacionamento não está mais legal, se a parceria não está mais equilibrada, o ano 9 faz com que isso fique evidente. É como tirar a sujeira debaixo do tapete. A pessoa chega num ponto em que precisa dar um basta – afirma.


Esse padrão ajuda a compreender por que tantos términos foram anunciados com discursos semelhantes, destacando respeito, gratidão e encerramento de ciclos. Não se trata, segundo a numeróloga, de fracasso, mas de maturidade tardia. Relações que sobreviveram por inércia acabam sendo finalizadas quando a vida exige alinhamento entre o que se vive e o que se sente. O desconforto emocional, nesse contexto, atua como um alerta, não como um erro.


A astrologia reforça essa leitura ao apontar 2025 como um ano de forte carga emocional. A astróloga Bruna Pacheco explica que, astrologicamente, o período foi marcado por uma intensificação das emoções, trazendo à tona feridas antigas, inseguranças e padrões afetivos não resolvidos. Segundo ela, esse movimento faz com que muitas pessoas passem a projetar no parceiro expectativas ligadas a dores do passado, especialmente ligadas à infância e à necessidade de acolhimento emocional.


– Foi um ano em que as emoções ficaram muito afloradas. As pessoas foram chamadas a olhar para suas memórias emocionais, para aquilo que vem sendo carregado há muito tempo. Isso reflete diretamente nos relacionamentos, porque, muitas vezes, a pessoa não está se relacionando com o outro, mas com a própria ferida – explica Bruna.


Nesse cenário, relações que já estavam frágeis acabam entrando em colapso, pois passam a concentrar frustrações que não são necessariamente causadas pelo parceiro, mas que emergem no vínculo.


A astróloga ressalta que esse processo não se encerra com a virada do ano e deve se estender até meados de 2026, o que indica que o movimento de términos ainda pode continuar. Para Bruna, o aumento das separações não representa uma crise do amor, mas uma crise de consciência emocional. Relações baseadas em dependência, idealização ou medo da solidão tendem a se dissolver quando a carga emocional se torna pesada demais.


O risco de repetir padrões no próximo ciclo

Com a chegada de 2026, tanto a numerologia quanto a astrologia indicam o início de um novo ciclo, mas com alertas importantes. O ano será regido pela energia do número 1, associado a começos, iniciativa e decisão. No entanto, iniciar algo novo sem ter encerrado adequadamente os ciclos anteriores pode gerar repetição de padrões. Liane explica que quem não realizou as "limpezas emocionais" em 2025 tende a carregar dependências, inseguranças e expectativas irreais para os próximos anos.


– Quem não encerrou ciclos vai ficar com aquele lixo emocional, aquela dependência que não foi resolvida. E isso pode se arrastar por mais nove anos – afirma a numeróloga.


Na astrologia, Bruna aponta que 2026 terá uma energia mais impulsiva, ligada à ação e ao desejo de começar algo novo rapidamente. Esse impulso, segundo ela, pode ser positivo, mas também perigoso se não vier acompanhado de consciência emocional. Relações iniciadas por carência, pressa ou medo tendem a reproduzir os mesmos conflitos que levaram aos términos anteriores.


Amor próprio antes de um novo relacionamento

As especialistas convergem ao afirmar que o principal aprendizado deixado pelos términos de 2025 é a necessidade de fortalecimento individual antes de novos vínculos. Para Liane, o amor próprio deixa de ser um conceito abstrato e passa a ser uma condição prática para relações saudáveis. Relações iniciadas sem autonomia emocional tendem a gerar controle, cobrança e frustração. "O primeiro amor que deve imperar na vida de uma pessoa é o amor próprio, genuíno e verdadeiro", resume Liane.


Bruna reforça que o novo ciclo pede ação, mas não impulsividade. Para ela, a palavra-chave para 2026 é consciência. Coragem, iniciativa e vontade de recomeçar precisam estar alinhadas com intenção e clareza emocional. Caso contrário, o risco é transformar novos relacionamentos em extensões de antigas dores.


Encerrar para recomeçar

Mais do que uma coincidência ou tendência comportamental passageira, a sequência de términos em 2025 revela um momento coletivo de encerramento e revisão profunda dos vínculos afetivos. O período expôs fragilidades, escancarou desconfortos e forçou decisões adiadas. Para especialistas, o aprendizado central não está no fim das relações, mas na forma como esses encerramentos são compreendidos. Finalizar ciclos, assumir responsabilidades emocionais e agir com consciência aparecem como passos fundamentais para que os novos começos prometidos para 2026 não repitam histórias que já deram sinais claros de esgotamento.

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